quarta-feira, 25 de junho de 2014

Resenha - Divergente

Divergente livro


Bom, vamos lá!
Pra quem me acompanha no Instagram (@estoquedelivros, me sigam que eu sou legal!) já viu que eu li esse livro faz um tempão. A verdade é que eu fiquei enrolando pra fazer a resenha e além disso, tinha umas resenhas mais antigas pra fazer.
Quanto ao livro: Uma distopia que se passa no futuro (a autora não deixa muito claro quando), no que um dia foi Chicago.
A sociedade fica cercada por muros por conta de guerras anteriores e dentro desses muros, é dividida em 5 facções: Audácia, Abnegação, Amizade, Erudição e Franqueza. As pessoas que fazem parte dessas facções podem estar lá desde que nasceram ou podem "migrar" em uma cerimônia de seleção e escolher aquela que mais tenha a ver com sua personalidade e filosofia.
Beatrice é uma menina criada na Abnegação - facção que preza pelo altruísmo, "o outro antes de mim", despreza qualquer tipo de vaidade, usa cabelos presos e roupas cinzentas - e não se vê tão altruísta assim. Se importa com os seus, mas muitas vezes se vê questionando coisas que não deveria. Beatrice tem um irmão mais velho, Caleb e se questiona o que ele vai pensar da irmã se ela se decidir por outra facção.
Antes de escolherem, porém, todos os iniciandos - aqueles que serão iniciados em uma facção devem passar por um período de testes para descobrir se realmente se encaixam na facção -  um teste de aptidão. Quando chega a vez de Beatrice, ela descobre que seus resultados são inconclusivos e que ela pode pertencer a mais de uma facção, o que é chamado de divergência.
O probleminha aí e que todos os divergentes são caçados ou desaparecem "misteriosamente".
No dia da cerimônia, Beatrice pensa bastante, mas acha que seu lugar realmente não é onde nasceu e decide encarar os desafios de participar de outra facção, escolhendo assim a Audácia - facção dos destemidos, dos corajosos e impulsivos.
É então que Tris - que escolhe um novo nome de acordo com sua nova vida - começa a encarar desafios enormes: Ter saído de uma facção desprezada pelas outras, que ainda por cima está sendo alvo de boatos maldosos feitos pela Erudição, além de ser fraca  fisicamente e totalmente despreparada, encontrar situações de luta pelas quais nunca passou, bem como um líder de facção um tanto sanguinário.
Entre essas dificuldades, Tris vai percebendo que realmente se encaixa mais onde está e vai crescendo dentro da facção, porém, ela ainda toma decisões altruístas por seus amigos, defendendo-os. O que será que isso pode significar?
Tris ainda tem de lidar com Peter, recém saído da Erudição e alguém que promete fazer da sua vida um inferno e com Quatro, seu misterioso instrutor de treinamento que lhe causa arrepios, além de ainda por cima ter que esconder sua divergência.
Infelizmente, não tem como falar desse livro sem dar alguns detalhes, senão quem lê a resenha fica sem entender nada, mas o que quero dizer é: A leitura é demais! Prende o leitor, dá vontade de só parar de ler quando terminar.
Eu fui assistir ao filme antes de ter vontade de ler o livro e digo (claro!): NEM SE COMPARA!
O filme é bem fiel à trama, porém, a história no livro é contada pela visão de Tris, então sabemos o que ela está sentindo, pensando, quais são suas intenções, etc. Além disso, o filme deixa alguns detalhes importantes de lado, como por exemplo, as pessoas que não são bem sucedidas nos testes de entrada e acabam ficando sem-facção (um grupo que vive nas ruas, não tem sede própria e ninguém sabe muito sobre eles), assim como os amigos que Tris vai fazendo na facção e mais informações sobre quem está ao seu redor, que serão importantes mais pra frente.
Recomendo muito a leitura, principalmente para quem viu o filme e ainda não leu, ajuda bastante a compreender e ver que é tudo um pouco mais complexo.